Apesar de esportistas, nunca fui a aluna exemplar nas rotinas de treino. Eu não gosto de treinar, mas preciso do treino para praticar os esportes que gosto sem me machucar.
Depois de um intenso 2019, com rendimento muito abaixo do meu normal, veio 2020, e com ele toda situação caótica que ainda vivemos. 2021 se apresenta numa versão 2020 plus, só que agora a gente sabe o que esperar de algumas situações.
Em 2020 eu fui parar no zero. A motivação se desfez. Sou do esporte outdoor, gosto do vento no rosto, mar, montanha e aventuras. O treino do dia sempre foi pautado em uma próxima aventura. Acabei sem treino e sem aventura.
Nesse período tentei retomar a corrida, ensaiei funcional em casa, pulei corda, até fui para o parque, mas meu corpo parecia querer um tempo para colocar as ideias no lugar. O movimento ainda não encaixa, as dores no corpo aumentaram, o fôlego não chega perto do que era antes…
Estamos em março de 2021, o mundo continua um tanto caótico, o Brasil se tornou uma ameaça global, e diante de crises de ansiedade, rotina bagunçada por causa do trabalho e notícias não tão boas assim, eu decidi voltar. Aos poucos, em metas possíveis, diárias e principalmente, em segurança.
Yoga, meditação, alongamento, caminhadas mais longas durante o passeio com o cachorro. A academia do prédio continua aberta, amanhã tenho horário, por hora usando um único peso: o do corpo.
Fazer o possível, um dia por vez. Seguimos.
Constância é melhor do que se frustrar com grandes metas.