“Opa, tem vento!”

Quero ver qual kitesurfista não abre aquele sorrisão ao ver vento na previsão do tempo. Não existe boas vindas melhor do que essa ao mundo do velejo!

O Kitesurf ou kite (para os mais íntimos), é aquele esporte que você 80 ou 80. Ou você ama (e se apaixona) ou odeia. Quem olha de longe, acha que é a maior trabalheira! Muito equipamento, muito monta e desmonta, limpa, espera secar…

Como eu disse: quem olha de longe. Quando você “entra” e sente de pertinho, tudo é prazeroso! Checa a previsão do tempo, carrega equipamento, monta tudo, vai pra água… santo dia de velejo!

imagem: arquivo pessoal/Mádava Ganesch

O kite entrou na minha vida há 5 anos, chegou como vento forte e brisa de amor de uma vida inteira! Além de esporte, passou a ser minha terapia. É onde eu reencontro meu eixo, me conecto comigo mesma e encontro aquela paz que a gente tanto procura.

Foi o Kite que me apresentou a paz que vem de dentro, que faça o coração vibrar, que faz a gente se encontrar. A percebe que está tudo aqui, dentro da gente.

Muitas das vezes, os dias são ásperos, nos distanciamos da nossa essência e de quem realmente somos… estar em contato com a força do mar e o poder do vento, é o meu gatilho para relembrar que viver é mágico e precisamos sim (!) viver intensamente. Se desafiar, sair da zona de conforto, tentar algo novo… Esse é o kite na minha vida, mas também é qualquer outro esporte traz pra vida de quem pratica.

E olha só, com tudo e com tanto que a gente vê por aí, tempos difíceis, tempestades e tormentas, achei no vento, meu lugarzinho preferido no mundo.

Dizem que mar calmo nunca fez bom marinheiro… E é isso! Troquei o conforto de uma leve brisa, por grandes ventanias! E se por ventura algo sair do seu controle, não se desespere: “SOLTE A BARRA” e voe menina.

imagem: arquivo pessoal/Mádava Ganesch

Mádava Ganesch tem 29 anos, é Paraense, empresária, mãe de Pet e Kitesurfista.

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