Uma bola e um cesto de pêssegos, ninguém podia imaginar que esse casamento daria tão certo.
Um casamento que perpassou continentes, que agrada quem conhece e apaixona quem pratica.

Uma modalidade que é complexa, cheia de números, estatísticas, conceitos da física e uma dose de sorte (que nunca pode faltar).Um jogo que se ganha nos últimos segundos, que faz a torcida vibrar a cada movimento e que tira o fôlego até mesmo do técnico que fica à beira da quadra.

imagem: reprodução/instagram

Um esporte de cestas fáceis perdidas e cestas incríveis (a beira do impossível) convertidas, onde nada parece ser o que é. O Basquete faz aniversário e seus longevos anos trouxeram muitas glórias, uma modalidade relativamente nova que cresce dentro e fora de quadra a cada ano, a cada temporada, a cada final de conferência.

Esse é um aniversário que quem comemora somos nós, os amantes da bola laranja, que criamos e consumimos conteúdo, que jogamos, torcemos, vibramos e choramos com cada passo que ele dá.

O caminho é tortuoso, o comparo a um bebê que estende a mão para ter um suporte, mas quer autonomia para agir da forma que bem entende. Que não consegue fazer tudo sozinho, mas que tem a ajuda de seus familiares se precisar de algo. Um bebê que precisa ser cuidado, amado e respeitado, que quer sorrir com o caminhar, que quer correr para as alegrias da vida.
Que entende que a frustração faz parte da aprendizagem e que se cair, vai levantar de cabeça erguida.

O basquete é meu alicerce, sem ele, nada na minha vida teria sentido, nele já chorei por perder jogos e pessoas, mas com ele abro o sorriso mais largo do mundo por ganhar pessoas e quiçá alguns jogos.

Ele é meu sentido de vida, que me faz vibrar a cada cesta certa de um aluno e cobrar deles mais vontade porque querem chegar longe.  Eu respeito o basquete porque ele me respeita, me dá todos os dias a possibilidade de ser uma pessoa melhor, de mostrar quão lindo e difícil ele é (talvez por isso eu o ame tanto) e é por ele que escrevo com lágrimas nos olhos e digo: valeu por você existir!

Que muitos dias 12 de outubro cheguem e possamos comemorar juntos, nossas lutas e glórias e que você, com essa sabedoria, sempre tenha a batida perfeita, a batida do meu coração.

Sarith é psicóloga de formação, gestora do Pirituba Basketball, personal Basketball Trainer, além de empreendedora em projetos sociais.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

You May Also Like
Leia mais

SOBRE RECOMEÇOS

Os recomeços doem. O seu corpo não é mais o mesmo. Entender o processo e amadurecer a corrida é difícil - mesmo que o corpo tenha memória. Não é só retomar o ritmo, é, também, não pegar pesado com você mesma.