Sabe aqueles conteúdos de sororidade que você viu durante a Olimpíada? Pergunte para a jornalista que assinou a matéria se vai rolar a mesma "sororidade" com as atletas paralímpicas.
Mas basta andar um pouco para ver gente com máscara no queixo, na mão ou até mesmo sem máscara. Não é diferente ali no mundo instagram, é rolar feed, story e reels, que sempre pinta alguém fazendo a "terapia do dia" sem o devido cuidado, e pior, deixando registrado nas redes o que faz. Gente com alguns milhares de seguidores, que fala de saúde, bem estar, conexão, gratidão...
A cada dia que passo em contato com a natureza, os momentos de escape e conexão se tornam mais longos e a consciência do agora se estende com mais intensidade pela minha existência.
Nesse período tentei retomar a corrida, ensaiei funcional em casa, pulei corda, até fui para o parque, mas meu corpo parecia querer um tempo para colocar as ideias no lugar. O movimento ainda não encaixa, as dores no corpo aumentaram, o fôlego não chega perto do que era antes...
São Francisco Xavier, SFX para os íntimos, é uma das cidadezinhas charmosas da Mantiqueira. Muito procurada na temporada de inverno, a cidade ganhou novos visitantes também no verão: os ciclistas. Nossa colunista Ana Bittencourt contou tudo sobre o Pedal por lá.
Depois de ter topado essa aula repentina de surfe eu só ficava me questionando o que eu tinha inventado. Eu sempre fui ruim nos esportes na escola (embora, ora, ora, trabalhe com eles a vida inteira). E a vergonha? Não sabia como ia ser.
Isolar-se. Essa palavra de alguma forma me remete a se presentear com um lar próprio. Passar a se habitar, a se reconhecer como casa, provedora e colo. Pessoalmente, esse foi um dos maiores aprendizados desse ciclo, que ainda não se encerrou.
Leva-se tempo para construir um novo hábito, bem como criar consciência para novas escolhas. O famoso "não é para ter pressa, mas também não vamos perder tempo". Uma boa reflexão para ser feita hoje, amanhã e depois, e para sempre. Todos os dias podemos subir mais um degrau, ressignificando aquilo que já não faz mais sentido.